No vasto mar de palavras me perco,
Sou verborrágico, não posso negar,
Num dilúvio de ideias, me enlevo,
E em cada frase, meu ser a transbordar.
Fluo torrentes de pensamentos soltos,
Flood de expressões que não têm fim,
Nas águas turbulentas, não há recortes,
Apenas o fluxo constante em mim.
Por vezes, me perco nesse excesso,
Afogado em meu próprio verbo fluente,
Mas é assim que expresso meu excesso.
Sou inundação de palavras corrente,
Em cada flood, um traço do meu avesso,
Verborrágico, sem freio, sou presente.