De acordo como Brazilian Journal of Development, 20% das crianças estão tristes e confusas com o cenário da pandemia. A Base Nacional Comum Curricular, afirma que a aprendizagem envolve o ato de brincar. Não se constrói um plano de aula apenas com giz e lousa. alguns conteúdos podem ser apreendidos com referências que estimulem a imaginação dos pequenos, pois a brincadeira também pode ser aquisição de conhecimento (FORTUNA, 2013). Quando a criança possui na escola um aprendizado que tenha relação com o seu cotidiano, seja com jogos eletrônicos ou vídeos, podemos auxiliar na construção do saber. De acordo com Vygotski (1987), a criança aprende com a interação social, usando instrumentos, signos e imagens. Não é hora de impor uma aula vertical, austera, insípida e exaustiva. O momento pede empatia e flexibilização do saber, oferecendo alternativas didáticas. Os pimpolhos merecem melhores cuidados nessa fase tão difícil.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
FORTUNA, Tânia Ramos. Por uma pedagogia do brincar. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, ano 19, n.109, p.30-35, jan./fev. 2013.
FORTUNA, Tânia Ramos. Brincar é aprender. In: GIACOMONI, Marcello Paniz; PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018. (Série Ensino, Aprendizagem e Tecnologias).
SUTTON-SMITH, Brian. A ambiguidade da brincadeira. (Revisão Técnica da Tradução de Tânia Ramos Fortuna). Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
VYGOTSKY, L. S. 1984. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 132 p.
VYGOTSKY, L. S. 1987. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 157 p.