Nas mãos de mães, o amor se torna lume,
Embrasa a dor que os filhos não merecem,
Combatem o mal, a injustiça que fenece,
Contra os muros do ódio, a luz se resume.
Se erguem bravas, contra o SAPD que oprime,
Fuleiros, incels, vocéis sem valor,
Na batalha do afeto, são de talor,
Fazem do amor a lança que redime.
Contra a sombra da ignorância, se alçam,
Nas asas da esperança, voam altivas,
Esvaziam o peito de toda a mágoa.
Mães, combatentes, de coragem talvez,
Num mundo que clama por luz mais ativa,
Fazem do amor o escudo, a única paga.